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LORD BYRON NO BRASIL

  • Foto do escritor: jornalbanquete
    jornalbanquete
  • 7 de abr.
  • 11 min de leitura

Por Carlos Adriano


Quem conhece o trabalho de André Vallias sabe o que esperar deste livro – um abracadabra de rigor, criatividade e conhecimento em harmonia e potência proverbiais. Como sugere o que estampa a capa do volume, a meticulosa e metódica erupção de prodígios projeta um mapeamento sensível dos versos e da vida controversos do bardo Byron.

 

A tradução dos poemas segue criteriosa seleção e in(ter)venção, e prossegue reinventada sob os parâmetros de “tradução-arte”, “transcriação”, “outradução” (segundo a tradição de Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari). Achados raros na translação dos poemas para a língua portuguesa encontram surpreendentes soluções, incluindo instâncias de desabusada (porém apropriada) dicção coloquial.

 

O epistolário coligido por Vallias é outro tr(i)unfo: Byron era um missivista de mancheia e de caudalosa inspiração. O estudo crítico composto pela introdução e as notas oferta ao leitor uma estonteante demonstração de erudição e paixão. A seção biográfica tem um sabor expandido das biografias de trovadores provençais (chamadas “razo”).

 

Como autor dos instigantes livros de poesia Oratorio e Totem e do deslumbrante vídeo-poema Ano Passado em Marinmaraisbad, entre outras proezas poéticas, Vallias opera no domínio-interstício em que a visualidade cimenta e imanta as manifestações verbais em largos-circuitos de ignição intermeios. Desígnios de designer.

 

Entre outros termos, traduzir um poeta é trazê-lo – para outro idioma, outra pátria, outro tempo; de volta. Traluzir, transdizer. No caso deste livro, Byron foi exumado e redimido do embrulho arbitrário da morbidez romântica com que coveiros satânicos e escriturários do lacrimório o embotaram e mumificaram. Conjuração do fetiche do fascínio.

 

Assim, o poeta ressurge mais atual e candente do que nunca, vociferando contra a caretice e o sistema financeiro. Como não enxergar no poema “Breu” o pré-Apocalipse de nossa crise climática? Sua inflamada defesa dos tecelões insurgentes pode ser transposta para hoje, quando a dita “inteligência artificial” empurra o que resta de humano para a obsolescência programada. Outras lides luditas nas hostes da estupidez natural?

 

Com a assombrosa pesquisa crítico-criativa irmanada à operação de tradução-raiz da poiesis, o mosaico que André Vallias constrói neste livro brinda o leitor com prosa ambrósia e poética proteica. A vida (máxima, múltipla e incomum) de peripécias desse paladino de ambivalências e (b)ironias acaba (por recomeçar) em poesia à beça.

 

 

AUTOENTREVISTA

 

O poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa André Vallias (São Paulo, 1963) fez seu nome nos meios digitais, criando os web sites de grandes artistas da música popular brasileira, a partir da segunda metade da década de 1990: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, entre outros, contaram com seu talento para figurarem na World Wide Web.


Nos últimos anos, contudo, Vallias vem se dedicando cada vez mais a projetos editoriais para as tradicionais páginas de papel. 2024 foi um ano particularmente intenso… Engajou-se com Augusto de Campos na supervisão editorial de um dos lançamentos mais aguardados do ano: a reedição ampliada e corrigida de Poesia Pois é Poesia, de Décio Pignatari (1927-2012), pela Companhia das Letras. Acabou assumindo também o projeto gráfico do livro, notas adicionais, texto bio-bibliográfico e a arte-finalização da capa, criada por Augusto de Campos a partir de uma foto que ele tirou do companheiro do grupo Noigandres no início da década de 1950.


Enquanto isso, Vallias trabalhava acelerado para concluir seu terceiro grande projeto tradutório: a maior antologia já realizada em português da obra de George Gordon Byron (1788-1824). Conseguiu terminá-la em outubro de 2024, a tempo de celebrar o bicentenário de morte do poeta inglês. O lançamento do livro, pela prestigiosa coleção Signos da editora Perspectiva,  no entanto, ficou para o início de 2025.

 

— Em 2011, você publicou Heine, Hein?, que Augusto de Campos considerou um dos lançamentos literários mais importantes da época. Em 2019, Bertolt Brecht: Poesia, que lhe rendeu um prêmio Jabuti de tradução. Agora lança Byron: poemas, cartas, diários &c. Por que o interesse no controvertido poeta romântico?

 

— Muitos se espantaram com a escolha. Mas é uma das personalidades mais paradoxais da literatura mundial, que fez um tremendo sucesso na primeira metade do século XIX, angariando a admiração entusiasmada de figuras como Shelley, Goethe, Púchkin, Stendhal, Flaubert, Dostoiévski, Nietzsche, entre tantos outros. Seu nome deu origem a dois substantivos e um adjetivo: byromania, byronismo e byrônico. Na Grécia e Albânia, ele é reverenciado como herói nacional por sua participação na guerra de independência contra o Império Otomano. No Brasil, teve forte influência em poetas como Álvares de Azevedo, Fagundes Varela, Castro Alves e Sousândrade. Na Era Vitoriana, desprestigiá-lo virou moda. O Modernismo seguiu na onda, embora James Joyce fosse um grande fã de sua poesia. De todo modo, depois de Shakespeare, é um dos nomes literários ingleses mais conhecidos internacionalmente, ainda que, hoje em dia, poucos o leiam ou consigam citar uma obra de sua autoria. Por outro lado, há Sociedades Byron em 36 países do mundo e, desde os anos 1990, nota-se um incremento contínuo nos estudos byronianos. Se Décio Pignatari está certo quando afirmou, no poema “interessere” (1976), que “na prosa interessa o que não é prosa / na poesia interessa o que não é poesia”, Byron é sem dúvida um dos autores mais interessantes e injustiçados do período romântico. Daí o meu desejo de apresentar esse ilustríssimo desconhecido ao leitor brasileiro por meio de um panorama de sua criação literária. Estou certo de que a imagem de poeta melancólico, mórbido e sentimentaloide que se cristalizou especialmente no meio literário e acadêmico irá pelo ares. É um poeta com uma obra-vida fascinante cuja atualidade irá surpreender a muitos.

 

— Por que Byron continua atual?

 

Ele viveu numa das épocas mais contraditórias da história europeia, de rápidas mudanças e retrocessos dramáticos. O Reino Unido ainda era basicamente agrário, mas estava na dianteira da Revolução Industrial. No mesmo momento em que Byron despontava para a fama, irrompiam as primeiras revoltas contra as consequências da industrialização. Os tecelões lançados na miséria com a introdução dos teares mecânicos começaram a destruí-los, num movimento que ficou conhecido como luddismo (do nome de seu líder imaginário, Ned Ludd). O governo reagiu proclamando uma lei que punia com pena de morte a destruição do maquinário. Byron, que assumiu uma cadeira na Câmara dos Lordes em razão de seu título de nobreza, fez seu primeiro discurso em defesa dos ludditas, publicando também um poema no jornal. Não é preciso muito esforço para transportar esses eventos ao presente, quando a chamada Inteligência Artificial já causa a obsolescência de inúmeras profissões.


Além disso, ele foi objeto do primeiro culto de celebridade moderno, numa escala que só viria se repetir no século XX, com o advento dos meios de comunicação de massa, mas com astros do cinema e da música popular. Foi vítima de um cancelamento público que o fez abandonar a terra natal para nunca mais voltar. Sua ida para o exílio na Suíça, depois na Itália, coincide praticamente com a derrocada de Napoleão e a instauração do Congresso de Viena, que arrochou politicamente todo o continente, numa maré conservadora que durou décadas. A produção poética de Byron é fortemente pautada pelos acontecimentos do tempo em que viveu, é uma poesia de crítica, resistência e luta por liberdade. Não foi à toa que virou referência tanto para revoltosos da Europa Oriental como para abolicionistas americanos. Seu engajamento no ressurgimento italiano e na libertação da Grécia o tornaram um ídolo para várias gerações.


Outro aspecto que torna Byron muito próximo de nós é sua relação com o corpo e a sexualidade. Nasceu com o pé direito torto, o que ele compensou com atividades que não dependiam de locomoção — pugilismo, esgrima e tiro de pistola — e, especialmente, com a natação. Da mãe herdou uma propensão a engordar com facilidade, o que o levava a submeter-se a dietas drásticas que espantavam seus amigos. De sexualidade precoce, sofreu abuso físico e sexual de uma babá a partir dos 9 anos. Bissexual, viveu em um país que punia a chamada “sodomia” com a pena de morte. Sua viagem para o Mediterrâneo oriental, no meio das guerras napoleônicas, não foi apenas uma busca por aventuras, mas impelido também pelo desejo de vivenciar sua sexualidade sem repressões; num espírito semelhante ao daqueles jovens ingleses — como Christopher Isherwood (1904-1986) e W. H. Auden (1907-1973) — fariam um século depois, indo para a Berlim “Babilônia” da República de Weimar.


A sátira mordaz de Byron contra o moralismo e a hipocrisia de seus conterrâneos não poderia ser mais atual…

 

— Quando você iniciou esse projeto?

 

Em outubro de 2022, após a leitura de um artigo de Braulio Tavares, publicado em seu blogue Mundo Fantasmo: “‘As Trevas’ — de Lord Byron a Castro Alves”, em torno do distópico poema “Darkness” (1816) e sua tradução pelo poeta baiano. O poema parecia descrever o que víamos então nos noticiários sobre as queimadas do Pantanal, sem sabermos ainda que a situação ficaria pior e muito mais disseminada nos anos seguintes. Me veio à mente traduzi-lo, usando como título uma palavra masculina iniciada com o encontro consonantal que é a própria sigla do país que perpetrava aquele crime hediondo: “Breu”. Castro Alves dedicou sua tradução ao amigo Dr. Franco Meirelles, “inspirado tradutor das Melodias Hebraicas”; e foi esse o ciclo de poemas que li a seguir, de uma coletânea que pertenceu ao meu pai — Byrons Poetry (A Norton Critical Edition), selecionada e editada por Frank D. McConnel. Traduzi um primeiro conjunto de poemas, que passou pelo crivo de Augusto de Campos. Ao me inteirar mais da produção do poeta inglês, me animei a propor uma pequena antologia de Byron para a coleção Signos da Perspectiva. Augusto topou e fui adiante. Mas sem imaginar que ocuparia 640 páginas!

 

— Qual foi a maior dificuldade na organização do livro?

 

A obra de Byron não é fácil de ser representada por uma antologia. Foi um autor que se dedicou especialmente em escrever poemas longos. Para se ter uma ideia: escreveu cerca de 75.000 versos em sua curta trajetória; nas suas obras poéticas completas, editadas por Jerome McGann em 7 volumes — fonte principal de minha seleção —, os poemas estão numerados de 1 a 404; isso dá uma média de aproximadamente 185 versos por poema, bem acima do que um leitor contemporâneo está habituado a ler de poesia, que normalmente oscila entre os três versos de um haiku e os quatorze de um soneto. Privilegiei os poemas curtos, mas incluí também uma amostragem de seus poemas mais famosos, como o Infante Harold, que o catapultou para a fama em 1812) e Don Juan (1818-23), sua obra-prima superlativa, composta de mais de 16 mil versos! Também traduzi trechos de seus poemas dramáticos mais famosos: Manfred (1816-17) e Caim (1821). Dei ênfase nos poemas satíricos e políticos, menos difundidos nas antologias. Quanto às cartas, das cerca de 3 mil que restaram, escolhi um pouco mais de 60, que jogam luz na sua vida atribulada, mas intensamente vivida, que já rendeu mais de 200 biografias! Complementei com trechos de diários, uma vez que suas memórias foram destruídas pelos amigos íntimos logo após a sua morte. Selecionei também alguns prefácios, um artigo de revista e uma seleta de seus “Pensamentos Avulsos” (1821), que dão uma ideia do que Byron pensava sobre poesia, política, religião &c. É um conjunto bastante rico, introduzido por um texto de 60 páginas que percorre a recepção da obra e a vida do poeta.

 

— Alguma surpresa ou descoberta durante o trabalho de pesquisa e seleção dos textos?

 

A maior surpresa foi ter me deparado, no diário de Byron, com uma palavra de origem tupi: “Ipecacuanha”! Erva medicinal indígena (Do tupi ipegakwãi = “pênis de pato”, pela forma de sua raiz), cujo extrato era usado como emético (provocador de vômito), purgante, vermífugo, antídoto para venenos, remédio contra disenteria, amebíase etc. Foi introduzida na Europa no século XVII, tornando-se muito conhecida ao ser usada para curar um dos filhos do rei Luís XIV. O filósofo alemão Gottfried Leibniz (1646-1716) fez experimentos em seu próprio corpo para testar suas propriedades e escreveu um tratado sobre a planta: De Novo Antidysenterico Americano Magnis Successibus Comprobato (1696). Antes facilmente encontrada na Mata Atlântica e Amazônica, a planta tornou-se um importante produto de exportação, sendo quase extinta; na segunda metade do século XIX, cerca de 4 toneladas saíam anualmente do porto do Rio de Janeiro. Byron, que deve ter sido bulímico, era usuário de algum xarope feito da raiz. Fiz um pequeno vídeopoema, em dezembro de 2024, para celebrar esse curioso fato e anunciar a conclusão do livro: https://www.instagram.com/p/DD1vsL2Sq6-/


Quanto à descoberta, acho que fiz uma, apesar de estar longe de poder ser considerado um especialista de Byron… Intrigava-me o emprego que ele fazia do termo “poeshie” em algumas cartas de 1819 e 1820, referindo-se debochadamente, pelo que parecia, à sua própria poesia. Leslie Marchand, editor das cartas, passou batido pela estranha palavra. Um estudioso sugeriu que poderia se tratar de uma gozação sobre o sotaque escocês do editor John Murray, mas não me convenceu. Prestes a concluir o livro, resolvi fazer uma nova investigação e descobri que Byron aludia a um episódio da vida de Voltaire (1694-1778), de quem o poeta era grande admirador, tendo adquirido os 92 volumes de suas obras completas em Veneza. O filósofo francês passou cerca de três anos na corte de Frederico II da Prússia (1712-1786), mas desentendeu-se com o monarca em 1753 por causa de uma sátira que escreveu sobre Maupertuis (1698-1759), matemático e astrônomo francês, que presidia a Real Academia de Ciências da Prússia. Frederico permitiu que Voltaire fosse embora de Potsdam, mas, alguns dias depois, lembrou-se de uma edição muito restrita de seus versos em francês, que Voltaire havia revisado e tinha em sua posse. Temendo que o satirista contumaz pudesse vir a ridicularizar seus poemas, ordenou que ele fosse detido antes de entrar na França. para que o livro fosse confiscado, o que veio a acontecer em Frankfurt. O executor da ordem foi um tal de Barão Freytag. Ao indagar, perplexo com os soldados que reviravam sua bagagem, o que estavam procurando, Voltaire ouviu do nobre alemão, que não primava pela pronúncia do francês: “L’oeuvre de Poëshie du roi mon gracieux maître” (A obra de Poeshia do rei, meu gracioso mestre), episódio que o espirituoso pensador deixou registrado em suas memórias, publicadas em 1759. O que comprova a afirmação do crítico inglês John Collins (1848-1908): “Nenhum poeta inglês […] deveu mais à leitura do que Byron, ou teve uma mente mais armazenada com o conhecimento adquirido”.

 

— O livro foi dedicado à memória de dois amigos que, infelizmente, não puderam vê-lo concluído…

 

Sim, 2024 foi um ano de grandes perdas. Em março, a crítica, ensaísta e tradutora Marjorie Perloff (1931-2024). Em outubro, o poeta e filósofo Antonio Cicero (1945-2024). Para Augusto de Campos, que acompanhava o projeto, foi um ano ainda mais doloroso com a morte, em abril – “o mais cruel dos meses” –, de sua companheira de vida, Lygia de Azeredo Campos (1931-2024).


Cicero foi quem me aproximou de Marjorie em 2011. Ele a convidou para o ciclo de palestras “Forma e Sentido”, sob sua curadoria, em junho daquele ano, do qual participavam também Tzvetan Todorov, Michel Deguy, e José Miguel Wisnik. No dia de sua chegada ao Rio, ele estava ocupado com um compromisso inadiável e pediu-me que a levasse para jantar. Eu havia acabado de lançar minha antologia da obra do poeta judeu-alemão Heinrich Heine (1797-1856) e lhe dei um exemplar durante nossa conversa. Ela ficou encantada! O alemão era sua língua de criança, nascera em Viena, e adorava a poesia de Heine. Também se interessou  depois pelos meus poemas digitais. Ficamos muito amigos. Em 7 de agosto de 2023 enviei-lhe uma prévia da antologia do Byron, que ela recebeu com o costumeiro entusiasmo: “This looks wonderful!  Frankly, I didn’t know the early work at all — those pre-Childe Harold lyrics. You are really thorough.” Em 23 de agosto compartilhei com ela uma citação das Conversações com Goethe, de Eckermann, que havia escolhido como epígrafe; Marjorie comentou: “That’s a great quote from Goethe, Andre!  You have made a new discovery because in U.S. Byron is now little read in courses etc.  Only Keats!  And all those famous critics like Harold Bloom ignored Byron: now maybe the time has come!!! — das größte Talent des Jahrhunderts!”


Com Cicero conversei muito sobre a trajetória e recepção do poeta inglês nos nossos frequentes encontros no Bar Lagoa. Ele tinha um especial fascínio pela poesia de língua inglesa; afinal, foi a leitura das peças de Shakespeare na escola, durante sua estada em Washington D. C., quando criança, que despertou seu interesse pela poesia.


Para contrabalançar o lado Tânatos, também dediquei o livro aos meu dois netinhos, ambos nascidos na Inglaterra, e que me fizeram visitar o país com maior frequência.. Embora já tivesse traduzido poemas esparsos de John Donne,  William Blake, Shelley, Yeats, Elizabeth Bishpo, entre outros, este é meu primeiro grande projeto tradutório no idioma inglês.

 

— Mais alguma curiosidade sobre o projeto?

 

Alguns leitores irão na certa se surpreender com um retrato de Byron, por Décio Pignatari, entre as ilustrações do livro. Trata-se de um desenho inédito, ilustrando uma tradução-resumo de 90 páginas que ele fez na década de 1940 do Byron (1930), do escritor francês André Maurois (1885-1967). Teve como base o famoso retrato de Byron em traje albanês, pintado por Thomas Phillips (1770-1845) em 1813.


Em 1996, ele publicou 37 fragmentos do Don Juan em sua coletânea 31 Poetas, 214 Poemas, definindo assim o poeta: “Pela vida e obra, a mais lendária figura do romantismo mundial. Nenhum poeta da primeira metade do século XIX — ou mesmo da segunda […] — pôde furtar-se à sua influência…”


Foram essas traduções que chamaram a atenção de Augusto de Campos para Byron, o que resultou em Byron e Keats: Entreversos (2009), no qual nos brindou com uma seleta primorosa do Don Juan, algumas estrofes dos cantos III e IV do Childe Harold e dois ensaios muito instigantes.

 

 


 
 
 

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2022 por Paola Schroeder, Claudio Daniel, Rita Coitinho e André Dick

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